A importância de imunizar seu filho contra a gripe
Febre, congestão nasal, espirros e tosse são alguns dos sintomas da gripe e corriqueiros nesta época do ano, com a chegada das temperaturas mais frias. Além disso, aquele mal-estar que deixa todo mundo indisposto, não é nada legal de observar nos pequenos, não é mesmo?
A imunização para essa infecção viral comum, também chamada de influenza, iniciou no dia 10 de abril em todo o Brasil. A Campanha Nacional de Vacinação começou abrangendo dois grupos prioritários. Nele se incluíam grávidas e crianças acima de 6 meses e menores de 6 anos. No dia 22 de abril, a imunização foi ampliada aos demais grupos. Entre elas, pessoas com 60 anos ou mais, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), professores, trabalhadores da saúde, doentes crônicos, policiais, bombeiros e militares.
Recomendação da Sociedade de Pediatria
A imunização é reforçada pela Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul. A presidente da entidade, a médica Cristina Targa Ferreira, aconselha que os pais e responsáveis levem os pequenos para se vacinar.
Em entrevista à comunicação da Secretaria Estadual de Saúde, a médica ressaltou que, nas crianças, a vacinação é particularmente importante porque elas têm por hábito ter muito contato entre elas, nas creches ou escolas, e isso faz com que transmitam mais facilmente as doenças, em especial as infecções virais, como a gripe. “Além disso, no inverno, com as temperaturas mais baixas, esses ambientes costumam ficar mais fechados, trazendo mais risco em virtude da falta de circulação de ar, o que concentra mais os vírus”, comentou Cristina.
A presidente da entidade ainda reforçou que as crianças menores de 6 meses não são vacinadas contra a gripe, Ela indicou ainda medidas que ajudam a proteger esse público da doença. “A melhor forma de prevenir doenças no bebê é o aleitamento materno, que dá os anticorpos que a mãe já tem para a criança”, frisa. A Organização Mundial de Saúde aconselha o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e seguir até os 2 anos de idade da criança. Outra forma de proteger os recém-nascidos é a vacinação das puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), que também são um dos públicos prioritários da campanha.
Ampliação da faixa etária
A campanha deste ano ampliou a faixa etária das crianças elegíveis para a imunização. Foram incluídas crianças menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias). Até o ano passado, só eram vacinadas as menores de 5 anos.
Para garantir a imunização, que continua até o dia 31 de maio, basta apresentar o cartão de vacina e documento com foto – que comprove a faixa etária – ou atestado médico em caso de doenças crônicas. Leve seu filho até a Estratégia de Saúde da Família (ESF) mais próxima e tenha um inverno tranquilo!